A doença de Alzheimer é um tipo de demência. Também conhecida como a doença dos 4 A, ou seja, amnésia, afasia, agnosia e aprazia. Amnésia, é a perda da memória. A afazia, é a capacidade de exprimir-se e de compreender. A agnosia, é a incapacidade de reconhecer lugares, coisas e pessoas. Por fim, aprazia que é a incapacidade de vestir-se sozinho ou desempenhar alguns movimentos voluntários. Outrossim, ainda que seja um tipo de demência, não pode e não deve ser confundida com a demência senil. A demência senil indica uma incapacidade de administrar a parte cognitiva da pessoa. Por exemplo, é como um atrofiamento e deterioramento das funções cognitivas.
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Para se ter uma ideia, existem 150 tipos de demência, sendo um deles o Alzheimer. No Brasil por exemplo, segundo os dados estatísticos da Secretaria Federal de Saúde, somente 11,5 % dos idosos brasileiros, são portadores de Alzheimer. Outrossim, a doença se manifesta depois dos 65 anos. Um dos sintomas mais comuns de um paciente portador da doença de Alzheimer, é a incapacidade de aprender algo novo e de memorizar coisas simples do dia a dia. Entretanto, consegue se recordar de coisas que aconteceram lá trás no passado. Com o avanço da doença, o paciente não consegue mais administrar sua vida sozinho, precisando então da ajuda de terceiros.
4 sintomas que indicam doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer começa com pequenos sinais e evolui lentamente, até o ponto de atrofiar completamente toda a parte cognitiva do paciente. Quando identificada logo no início, o tratamento pode prolongar os anos de vida do paciente. Todavia, vale ressaltar que a doença não tem cura.
Confira abaixo os 4 primeiros sintomas e mais importantes
Perda de memória: Esse é o sintoma mais comum. As pessoas começam a ter problemas para reter novas informações. Elas começam a esquecer coisas sobre eventos recentes das conversas, por exemplo. Problemas com leitura, fala, escrita e matemática começam a surgir também.
Funções cognitivas: A capacidade de pensar, julgar/decidir e entender é perdida lentamente. Tomar iniciativa e agir de forma independente começa a se tornar difícil. As habilidades sociais começam a degenerar e as pessoas podem ficar desorientadas com relação ao tempo e/ou lugar.
Perda da noção da realidade: Pacientes com Alzheimer podem começar a ficar desconfiados ou paranoicos. Metade de todos os pacientes têm delírios: crenças que não condizem com a realidade. Por causa da paranoia e das suspeitas, os pacientes podem pensar que foram roubados ou enganados por seus parceiros ou cuidadores. Alucinações também são um sintoma comum.
Problemas com as atividades diárias: Atividades que sempre foram as coisas mais naturais do mundo agora são feitas com mais dificuldade e falta de jeito. Ao mesmo tempo, as relações sociais comuns podem permanecer intactas por muito tempo. É por isso que pode parecer ao mundo exterior como se tudo estivesse bem.
Tratamentos
Como citado anteriormente, ainda não existe cura para a doença, mas existem medicamentos que são usados no tratamento e que tornam a vida dos pacientes mais fácil. Inclusive, existem medicamentos que podem inibir o avanço da doença, mas dividem opiniões. Isso porque, o efeito desses remédios provoca reações no cérebro e na verdade eles deveriam deixar os pacientes mais calmos e em uma situação confortável. Por isso, muitos médicos evitam essa terapia aderindo a terapia comum que é aquela de suporte e sustentação aos pacientes, para que ambos possam viver melhor.
Uma coisa posso dizer porque vivemos na minha casa com a minha sogra, conhecer a doença bem, identificar e iniciar o tratamento, ajuda muito na convivência diária. Talvez não exista ainda uma explicação cientifícia para o amor que damos aos idosos, mas quando conhecemos a doença e tratamos o paciente com amor, tudo fica mais fácil. Eles podem inclusive, viver ainda por longos anos. Portanto, torno a repetir, é necessário e importante conhecer essa doença e aprender a lidar com ela, somente assim, teremos condições de assistir aos que estão ao nosso redor.
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