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Brasil investiga casos de fungo preto, a doença mata 1 a cada 2 pacientes

fungo preto
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Como se o coronavírus não bastasse para nos manter ainda “presos no pesadelo pandemia” que dura mais de um ano, surge uma nova ameaça preocupante na Índia. É uma micose mortal, o chamado fungo preto. A saber, última complicação horrível indiretamente ligada ao COVID-19 que está afetando o subcontinente e que já existe no Brasil também.

Segundo o site IG saúde, um caso de mucormicose, infecção causada por fungo chamado popularmente de “fungo preto”, está sendo investigado em um paciente em Manaus. Segundo informou no domingo (30) a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas.

O fungo, diagnosticado em um homem, de 56 anos, residente em Manaus. Com histórico de diabetes tipo 2, usuário de insulina. Outrossim, o paciente foi internado em 12 de abril, no Hospital e Pronto-Socorro Dr. João Lúcio, na zona leste da capital.

Posteriormente, transferido para o hospital da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT), onde morreu em 16 de abril. Ao ser internado, o paciente apresentou sintomas gripais. Mas o teste RT-PCR teve resultado negativo para Covid-19. Entretanto, ele apresentou prurido no olho direito, que avançou para uma infecção.

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Fungo preto na Índia

A saber, a situação da Índia é muito crítica e milhares de pessoas desenvolveram mucormicose nas últimas semanas. Geralmente muito raras, mas que levam à morte em 50% dos casos, um em cada dois na Índia morrem.

A onda de infecções é atribuída ao uso excessivo de esteroides, usados ​​por médicos para tratar os milhões de pacientes afetados pelo coronavírus. Por enquanto, pelo menos 5.500 pessoas na Índia são afetadas por mucormicose e 126 morreram por causa dessa infecção fúngica.

Muito difundido pouco antes de COVID, na Índia, normalmente ao ano são identificados menos de 20 casos de fungo preto. Todavia, a doença é muito agressiva e os cirurgiões às vezes são forçados a realizar intervenções extremamente invasivas para evitar que os esporos atinjam o cérebro dos pacientes, removendo em alguns casos os olhos, nariz, mandíbula.

fungo preto

Antes da pandemia de coronavírus, apenas pessoas com sistemas imunológicos gravemente comprometidos estavam em risco. O atual aumento acelerado de casos, conforme relatado pela agência Ansa, é em grande parte atribuído ao uso descontrolado de esteroides, que têm como efeito colateral o enfraquecimento do sistema imunológico, já alterado pela presença do vírus.

Água contaminada em cilindros de oxigênio ou umidificadores de ar de hospital faz o resto, dando ao fungo uma oportunidade de se espalhar rapidamente. Em suma, uma situação preocupante que fez com que o governo indiano tenha definido uma verdadeira epidemia. Por isso, o pedido de ajuda dos indianos está na busca por remédios para curar o fungo negro.

Fungo preto no Brasil

O Brasil está investigando dois casos de fungo preto, um no Amazonas que levou o paciente a óbito em 16 de abril e outro caso em Santa Catarina. Um homem com 52 anos, que teve covid-19 e tem histórico de comorbidades (diabetes mellitus e artrite reumatoide). Ele está internado em um hospital particular de Joinville.

O que é a mucormicose?

Popularmente conhecido como “fungo preto”, o quadro mata mais de 50% dos acometidos. Muitos precisam passar por cirurgias mutilantes, que retiram partes do corpo afetadas pelo micro-organismo, como os olhos, ´partes do nariz e mandíbula.

Bem como, a infecção mucormicose causada pela exposição ao fungo da família Mucoraceae. Outrosssim, encontrado no solo, plantas, esterco e frutas e vegetais em decomposição. A saber, a doença é perigosa para quem tem a saúde debilitada, especialmente para quem tem diabetes.

Enfim, o fungo geralmente ataca os seios nasais, é aspirado para os pulmões e pode atingir mucosas e o cérebro. Por isso, os médicos as vezes se veem obrigados a fazerem cirurgias que mutilam os pacientes.

Os recentes casos durante a pandemia de covid-19 tem chamado atenção dos especialistas no mundo. Há uma forte suspeita de que a mucormicose esteja sendo causada pelo uso de esteroides. Drogas usadas ​​para tratar pacientes graves com covid-19.

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