Que notícia maravilhosa para os portadores de diabetes! A saber, um grupo de pesquisadores testará uma vacina contra a diabetes, que é usada há mais de 100 anos para a tuberculose (bacilo Calmette-Guerin) para reverter o quadro terrível da doença. A saber, isso seria uma vitória na história da medicina. Isso porque, só nos Estados Unidos, apresentam mais 1,25 milhão de pessoas que sofrem de diabetes tipo 1. O Brasil não fica atrás, milhares de brasileiros sofrem dessa doença e vivem em constante tratamento, dependentes inclusive da insulina.
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De acordo com os especialistas, a vacina demonstrou-se promissora na reversão da doença. Bem como, é comumente usada no tratamento do câncer de bexiga e é considerada segura quando aplicada em humanos. Importante ter claro, que são estudos acerca da possibilidade de uma vacina que traga longa vida aos pacientes de diabetes. Todavia, desde 2015 existem muitos estudos acerca do assunto, sendo o último muito promissor, realizado na Suécia e descrito no corpo do texto. Entretanto, até o momento, a vacina ainda não foi oficializada.
Resultado dos estudos da vacina
O anúncio foi feito esse ano, na 75ª Sessão Científica da American Diabetes Association. De acordo com o porta-voz da FDA, a Food and Drug Administration testará a vacina em 150 pessoas que estão em um estágio avançado de diabetes tipo um. Todos nós sabemos que o corpo de uma pessoa com diabetes tipo 1 não produz insulina porque o sistema imunológico destrói as células que criam a insulina. Outrossim, as células T são produzidas e essas células criam problemas nas ilhotas pancreáticas, onde a insulina é produzida.
E aí vem a parte boa – essa vacina funciona eliminando essas células T. Pacientes com diabetes injetados com a vacina observaram um aumento nos níveis de uma substância chamada fator de necrose tumoral. O aumento do nível de TNF no sistema destrói as células T que impedem a produção de insulina. Em um ensaio anterior, os pacientes foram injetados com a vacina contra tuberculose duas vezes em um período de quatro semanas. E adivinha? Os resultados foram surpreendentes. Entretanto, eles mostraram que as células T perigosas haviam desaparecido e algumas pessoas até começaram a secretar insulina por conta própria.
A vacina contra a diabetes
A Dra. Denise Faustman, diretora do Laboratório de Imunobiologia do Massachusetts General Hospital em Boston, e responsável pelos primeiros estudos, disse:
“No estudo de fase I (preliminar), demonstramos uma resposta estatisticamente significativa ao BCG, mas nosso objetivo neste estudo, é criar uma resposta terapêutica duradoura. Estaremos trabalhando novamente com pessoas que têm diabetes tipo 1 há muitos anos. Este não é um ensaio de prevenção; em vez disso, estamos tentando criar um regime que trate até mesmo doenças avançadas”.

E, mais uma coisa – há um novo estudo, que usará o mesmo método do estudo anterior, em pessoas com idade entre 18 e 60 anos. Os indivíduos receberão a vacina duas vezes em um período de 4 semanas, e então uma vez por ano por um período de 4 anos. Nota: os resultados do estudo anterior, que analisou os efeitos do Bacillus Calmette-Guerin (BCG) em crianças com diabetes entre 5 e 18 anos, seguem publicados no jornal Diabetes Care. E, os resultados mostraram que a vacina BCG não mantém a função das células beta ou aumenta a taxa de remissão em crianças.
Vacina contra a diabetes estudada na Suécia
Um segundo estudo, dirigido por Johnny Ludvigsson, professor do Departamento de Ciências Biomédicas e Clínicas da Universidade de Linköping, na Suécia, constatou: “Pessoas com diabetes que produzem uma certa quantidade de insulina naturalmente não desenvolvem hipoglicemia, tão facilmente”, explicou o professor.
A equipe de Ludvigsson, desenvolveram uma vacina feita de DAG, a GAD-alum (GAD é a abreviatura para DAG em inglês). Para o estudo clínico de fase 2, eles recrutaram 109 pacientes, com idades entre 12 e 24 anos, diagnosticados com diabetes tipo 1 nos seis meses anteriores à pesquisa. Cerca de metade dos participantes eram portadores da variante do gene HLA-DR3-DQ2.
“O tratamento com GAD-alum parece ser uma maneira promissora, simples e segura de preservar a produção de insulina em cerca de metade dos pacientes com diabetes tipo 1, aqueles que têm o tipo certo de HLA”, disse Ludvigsson. “É por isso que estamos ansiosos para realizar estudos maiores e esperamos que eles levem a uma droga que possa mudar o progresso do diabetes tipo 1”, encerrou.
Enfim, a esperança da vacina é como sopro de vida para pacientes dessa doença, que não podem consumir uma série de alimentos, principalmente aqueles ricos em açúcar. Outrossim, a vacina traria a eles, melhor qualidade de vida e os libertaria da insulina. Pois, a saber, a vacina evitaria a perda da insulina no organismo. As pesquisas continuam, outros estudos e ensaios continuam sendo realizados em várias partes do mundo. O objetivo, encontrar o mais rápido possível, uma vacina que traga alívio para essas pessoas que vivem condenadas a injeção de insulina diariamente.
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