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Doença infantil das mãos-pés-boca, volta a atacar depois da pandemia

doença mãos-pés-boca
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Os sintomas da doença infantil, se caracterizam pelas lesões que se acumulam nos pés, mãos e na boca das crianças. Como se fosse uma alergia que deixa a criança repleta de pontos vermelhos e bolhas. Todavia, observa-se lesões nas mãos, pés e bocas, febre alta, dor de garganta, vômito, náuseas, diarreia e lesão bucal (aftas). São sintomas muito parecidos com o sarampo, entretanto, são doenças diferentes que provocam grande desconforto para as crianças. Ambas ficam agitadas, abatidas, choram muito, principalmente pelas lesões na boca. Rejeitam a alimentação, a febre alta somada a diarreia e ao vomito, tendem a desidratar rapidamente os pequenos.

Como ocorre a transmissão da doença infantil

A transmissão da síndrome mão-pé-boca normalmente ocorre através da tosse, espirros, saliva e do contato direto com bolhas que tenham estourado ou fezes infectadas, principalmente durante os primeiros sete dias da doença. Todavia, para evitar pegar a doença ou transmiti-la, é importante: não ficar perto de outras crianças doentes; não partilhar talheres ou objetos que tenham entrado em contato com a boca de crianças com suspeita da síndrome; lavar as mãos após tossir, espirrar ou sempre que precisar tocar no rosto; lavar as mãos ao usar o banheiro.

A maior causa das internações, no entanto, é por desidratação, derivada das aftas que dificultam a alimentação das crianças. O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum. Entretanto, fique atento porque nem sempre a infecção pelo vírus Coxsackie provoca todos os sintomas clássicos da síndrome. Há casos em que surgem lesões na boca ou as erupções cutâneas; em outros, a febre e a dor de garganta são os sintomas predominantes.

doença infantil

Como tratar a doença infatil

A doença antigamente era conhecida como doença de Toronto, pois um pediatra de Toronto, em 1957 foi o primeiro a observar a síndrome contagiosa da mão, pé e boca. Com o passar dos anos, a síndrome se difundiu por todo o mundo e descobriu que se tratava de uma doença contagiosa causada por um vírus chamado Coxsackie.

Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, o tratamento é sintomático com antitérmicos e anti-inflamatórios.  Os medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.

Quando uma criança pega essa doença infantil mãos, pé e boca, recomenda-se: bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água, são indispensáveis para manter a boa hidratação do organismo, uma vez que podem ser ingeridos em pequenos goles; crianças devem ficar em casa, em repouso, enquanto durar a infecção. Lembre sempre de lavar as mãos antes e depois de lidar com a criança doente, ou levá-la ao banheiro. Se ela puder fazer isso sozinha, insista para que adquira e mantenha esse hábito de higiene mesmo depois de curada. O único modo preventivo, é lavar sempre as mãos, evitar tossir quando tem outras crianças por perto e, principalmente, evitar aglomeração.

Considerações finais

Especialistas de saúde ainda não estabeleceram nenhuma relação entre a covid-19 com a síndrome das mãos, pés e boca. Apenas observou-se um surto da doença de forma acelerada e em frequente crescimento em vários estados do Brasil e isso despertou a curiosidade de pediatras e infectologistas. A saber, estão estudando e tentando estabelecer alguma relação, visto que o aumento da doença se dá exatamente nesse período de pós-pandemia e aumenta da variante omicron.

Portanto, cuide de seu filho, evite aglomerações com outras crianças, ao primeiro sinal dos sintomas, consulte seu pediatra. Outrossim, dê muito líquido ao seu filho, principalmente nesses dias quentes. Prevenir é um ato de amor com você e com todos que estão a sua volta. Use mascaras, saia de casa somente quando necessário e tutele a saúde de seu filho (a).

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