Maria Montessori dizia: Cuidar é tarefa do adulto; brincar é trabalho de criança. Isso significa que o adulto não deve interferir nas brincadeiras dos pequenos. Isso porque, os empobrece, substituindo-os por diferentes mecanismos mentais que tornam a criança passiva.
Se o adulto atua continuamente como protagonista nas situações lúdicas, a criança não experimenta em seu próprio nível a experiência da livre escolha de suas próprias ações, de criar à sua maneira. E isso tem um impacto negativo nas necessidades fisiológicas diárias.
Bem como nas suas habilidades mentais. Brincar, explorar, testar a si mesmo, são atividades que contribuem para tornar a criança independente. Outrossim, uma criança independente será capaz de administrar bem os ritmos do sono e da vigília. Na verdade, se ele passar o tempo brincando sozinho durante o dia, será mais fácil para ele ficar sozinho em silêncio à noite.
8 Não dê a chupeta assim que ele chorar
O choro de uma criança pequena é agudo e predisposto pela natureza à intervenção dos pais. Mas não se aborreça nem corra com uma chupeta para acalmá-lo. Basta fazê-lo sentir que mamãe e papai estão lá. Acaricie-o, acalme-o com um abraço. Não ceda à vontade de parar de chorar imediatamente. Você tem que aprender a tolerar seu lamento e entender o que ele realmente precisa.
Oferecer imediatamente a chupeta, mesmo na prevenção do choro, significa dar uma resposta única a um mal-estar que o adulto não consegue interpretar. Com a chupeta sempre pronta, a sucção passa a ser o autoconsolamento predominante.